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“Tubarões” portugueses trazem mais-valias para as marcas nacionais


Encontrar o empreendedor com as capacidades certas para implementar e gerir um negócio de sucesso é uma das variáveis mais valorizadas pelos cinco empresários portugueses que, no próximo ano, vão protagonizar o Shark Tank em Portugal. Todos eles procuram negócios que lhes permitam diversificar para novos setores e que tenham potencial para internacionalizar.

Além da sua capacidade de investir, cada um traz aos potenciais empreendedores a concurso um conjunto de experiências e mais-valias em áreas chave como a produção, a distribuição, a criação de marca e a facilidade de entrada em mercados além-fronteiras, esta última especialmente destacada pelo facto de todos os empresários terem presença internacional ou experiência de exportação.

Os interesses dos cinco tubarões são muito diferentes, incidindo em áreas que vão desde a agricultura às tecnologias e à biotecnologia, sendo de referir que todos eles parecem estar abertos a investir num bom projeto que tenha por detrás um mentor de forte potencial, independentemente do setor. Esta diversidade e abertura deixam antever que os seus investimentos poderão abranger uma grande diversidade de novos negócios.

“Tubarões” portugueses vistos à lupa

Com a maioria dos investimentos dirigidos à indústria produtiva – colas, plásticos, produtos biodegradáveis -, João Rafael Koehler dá preferência a produtos palpáveis e a modelos de negócio que sejam fáceis de compreender e implementar.

Uma das mais-valias que aportará a potenciais investimentos prende-se com o facto de ter em funcionamento estruturas de produção eficientes, que poderão ser adaptadas a novos produtos. Da mesma forma, a sua experiência enquanto exportador - que faz chegar os seus produtos a 45 países – será fundamental para apoiar futuros processos de internacionalização.

Uma das áreas que mais desperta o seu interesse de João Rafael Koehler é a das tecnologias.

Opinião diferente tem Miguel Ribeiro Ferreira, o mais cético em relação a negócios tecnológicos. A sua preferência recai em produtos físicos e é por esta razão que privilegia o investimento na indústria, um setor no qual opera atualmente, tendo larga experiência na categoria das águas engarrafadas, nomeadamente com as marcas “Acquajet”, em Espanha, e Fonte Viva, na Península Ibérica.

São as estruturas que suportam as suas marcas em termos deback office e distribuição, com 15 mil entregas diárias em toda a Península Ibérica, que mais poderão beneficiar um novo negócio.

Expert na construção de marcas e com investimentos que vão desde a publicidade à agricultura passando pela restauração, em Portugal, Angola, Brasil e China, Susana Sequeira mergulha neste “lago” à procura de projetos com capacidade de se diferenciar e com mercado para se impor.

Mais do que procurar um setor ou áreas específica de negócio, privilegiará start ups em que uma marca forte possa fazer a diferença e, além do seu investimento, vai trazer-lhes uma experiência de marca e marketing de que poucos se podem orgulhar, replicando os conhecimentos que tornaram a própria empresária num caso de sucesso.

Em Portugal, Tim Vieira já investiu em agricultura, serviços e tecnologia mas a sua longa experiência de empresário inclui igualmente investimentos no estrangeiro: na África do Sul, no setor cervejeiro, e atualmente em Angola, onde gere um dos mais relevantes grupos de Media, a Special Edition Holding. Esta amplitude de interesses e experiências será uma das razões pelas quais não tem preferência por nenhum ramo de negócio específico.

A sua primazia vai para negócios com perfil para a internacionalização e a facilidade de entrada em mercados externos é exatamente a mais-valia que trará aos empreendedores em que decida investir.

Mário Ferreira, o empresário reconhecido pelos seus investimentos no turismo, em Portugal e em particular no Porto e Douro, não rejeita a possibilidade de apostar em negócios nesta mesma área de atuação mas, no Shark Tank, estará especialmente atento às áreas médica, da biotecnologia, tecnologia e da indústria.

Com elas pretende identificar oportunidades para diversificar a sua já ampla carteira de investimentos e em troca poderá apoiar os novos negócios através dos canais de distribuição que criou em Portugal e fora do país.

O facto de Mário Ferreira ser o primeiro turista espacial português e integrar o Grupo de Fundadores da Virgin Galactic coloca-o numa posição privilegiada para abrir portas em qualquer lado do mundo, num networking que pode levar um negócio ainda mais longe.


Todos eles estão empenhados em apoiar os melhores negócios e em contribuir para o desenvolvimento do empreendedorismo no nosso país, fazendo do Shark Tank a combinação perfeita para estimular o talento nacional e potenciar novos investimentos em Portugal.


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